UMA VISÃO HETERODOXA DO PROCESSO – 22

             A quem aproveitou a República?        Antes de responder a essa pergunta, que orientou nosso exame das crises no Império, devemos atentar para outro critério de exame de transformações institucionais de vulto: que resultados a deposição do Imperador produziu, de imediato, no campo do Direito positivo? É no Direito […]

UMA VISÃO HETERODOXA DO PROCESSO – 21

             Não é fácil estabelecer as relações entre o corpo de Oficiais das Forças Armadas e os diferentes grupos sociais. Antes de 1964, houve diferentes tentativas de resolver essa equação (pois estamos diante de uma ou talvez de mais de duas incógnitas), todas elas partindo da idéia de que as rupturas […]

– INTERMEZZO – 6

               À guisa de introdução, convém recordar que o Congresso Brasileiro, em 11 e 21 de novembro de 1955, destituiu dois presidentes da República em processo irregular que durou, em cada Casa, menos de 24 horas. O processo de destituição dos Presidente foi coroado com a decretação do estado de sítio. […]

UMA VISÃO HETERODOXA DO PROCESSO – 20

             Antes de avançar neste capítulo, devo esclarecer que escrevo esta série – “uma visão heterodoxa do processo” – recorrendo à memória do que chegou ao meu conhecimento, por documentos ou depoimentos. Eu me encontrava sentado à frente de uma mesa em O Estado de S.Paulo. Meu último artigo levou leitor […]

UMA VISÃO HETERODOXA DO PROCESSO – 19

             O Governo de João Batista de Oliveira Figueiredo foi o mais longo do período iniciado em 1964: seis anos. Foi, também, o que teve de fazer frente a manifestações populares de grande vulto visando a alterar a Constituição, a uma crise no balanço de pagamentos e a atos de membros […]

UMA VISÃO HETERODOXA DO PROCESSO – 18

             O “comitê de propaganda” de Geisel cuidou de apresentá-lo, antes da eleição, como o General que, por seu passado, iria conduzir o processo político para a abertura. Consolidada a sua candidatura, a censura ao noticiário sobre a sucessão de Médici foi suspensa. A candidatura Geisel foi referendada pelo Congresso por […]

UMA VISÃO HETERODOXA DO PROCESSO – 17

             O Governo Médici resume todo o drama do movimento de Março de 1964. Levado a cabo para impedir a desnaturação do Estado e a tomada do poder pelos comunistas aliados aos que pretendiam implantar a República Sindicalista sonhada por Brizola, as forças que impulsionaram aquele movimento tiveram de haver-se com […]

– INTERMEZZO – 5

             As cerimônias de formatura de novos Diplomatas têm dado ocasião a que os Presidentes da República divulguem ou reafirmem as linhas da política externa. Há quem tenha visto no discurso de improviso que a Presidente Dilma Rousseff proferiu na formatura da “Turma Milena Oliveira de Medeiros” as linhas mestras da […]

UMA VISÃO HETERODOXA DO PROCESSO – 16

             O Governo Costa e Silva foi saudado por empresários de, praticamente, todo o País. Para ter-se idéia de como a eleição do Marechal trouxe, para eles, a esperança de que os dias ruins de Castelo e Roberto Campos tinham passado, bastará lembrar que a Associação Comercial de São Paulo já […]

NECESSIDADES DO ESTADO E VIRTUDES DE GOVERNO

Comunicação em Reunião de Audiência Pública no 2º Painel do 5º Ciclo – Política Externa Brasileira – promovido pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado Federal – Brasília, 23/04/12 (*)            Com certeza, o que de pior pode acontecer aos responsáveis pela condução de uma política exterior é confundir […]