UMA VISÃO HETERODOXA DO PROCESSO – 15
O Governo do Marechal Castelo Branco deve ser examinado sem cólera nem parcialidade, única forma de podermos compreender o processo que se iniciou com a edição do Ato Institucional nº 1 fixando data para que o Governo da Revolução deixasse de ter poderes extraordinários. No campo militar, Castelo […]
– INTERMEZZO – 4
Voltei a procurar Tomaz, o Cínico. Ele tem o dom de olhar a História com olhos de quem viveu o fenômeno totalitário na Europa desde o fascismo italiano e acompanhou de perto a vitória de Stalin sobre os velhos bolchevistas, inclusive Trotsky − que não era tão ”velho” assim. Depois, […]
UMA VISÃO HETERODOXA DO PROCESSO – 14
Poucos foram os que deram importância ao hiato que separou o fim da República de 1946 e a edição do Ato Institucional assinado pelos Oficiais Generais que formaram o que se chamou Comando Supremo da Revolução. Costa e Silva assumiu, como vimos no artigo anterior, o Ministério da […]
UMA VISÃO HETERODOXA DO PROCESSO – 13
César não deu atenção ao aviso: “Cuidado com os idos de Março”. Goulart só ouviu, dele, a última parte, “…os idos de Março”, e foi ao comício do dia 13. Afinal, por que deveria temer? O General Assis Brasil tinha montado um dispositivo militar para responder com presteza […]
UMA VISÃO HETERODOXA DO PROCESSO – 12
A estrutura militar foi abalada em 1963 – e com tal força que se acreditou, em muitos círculos contrários a Goulart ou não, que a fenda era grande o suficiente para que se pudesse duvidar da possibilidade de reconstituição do edifício inteiro. A bem da verdade, o Governo Goulart foi […]
– INTERMEZZO – 3
O “Manifesto Interclubes Militares” de 16/02/2012, publicado no portal do Clube Militar e em seguida retirado − segundo explicações posteriores do Presidente do Clube Naval, porque a Comissão Interclubes Militares não o aprovara “tendo em vista a prioridade atribuída aos temas Reequipamento das Forças Armadas e a Reposição Salarial dos […]
UMA VISÃO HETERODOXA DO PROCESSO – 11
Não é tarefa fácil descrever o processo que levou a Março de 1964. Com certeza, Denys, Heck e Moss não aceitaram de bom grado a solução parlamentarista. Se não há registro da reação dos Ministros da Guerra e da Aeronáutica, pode-se dizer que, ao deixar o Ministério, o Almirante Sílvio […]
UMA VISÃO HETERODOXA DO PROCESSO – 10
O Ministério de Jânio Quadros trouxe uma surpresa: para o Ministério da Guerra, o Presidente escolheu o Marechal Odílio Denys, Comandante do I Exército no 11 de Novembro de 1955. Para o Ministério da Marinha, foi buscar o Almirante (R-1) Silvio Heck, Comandante do cruzador Tamandaré, que se opusera à […]
UMA VISÃO HETERODOXA DO PROCESSO – 9
O 11 de Novembro dividiu as Forças Armadas. Não se dirá que, antes da “novembrada”, os militares não tivessem preferências políticas, que sempre as tiveram. A melhor imagem para retratar a situação a partir de Novembro de 1955, é esta: a Política arrombou as portas dos quartéis. A divisão ideológica […]
UMA VISÃO HETERODOXA DO PROCESSO – 8
O MMC Podemos dizer que, a partir da proclamação da eleição de Juscelino Kubitschek e João Goulart para a Presidência e a Vice-Presidência da República, as Fúrias dominaram o processo político. Tão apenas conhecido o resultado das urnas, a UDN, Lacerda e jornais contrários à candidatura […]